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6 danos causados pelas redes sociais

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6 danos causados pelas redes sociais

Redes sociais significam contatos, mas trazem consigo variadas consequências.

As mídias sociais não dominaram apenas o mundo, mas também as mentes de boa parte dos internautas.

A utilização das redes sociais aumenta a cada dia que passa, e já parece óbvio que esse comportamento social traz consigo mudanças de hábitos que interferem diretamente no cérebro humano, trazendo sérios problemas. Confira 6 danos causados pelas redes sociais.

 

1. Incentivo da compra compulsiva

Redes sociais significam contatos, um prato cheio para quem deseja captar consumidores. E dada a quantidade de tempo que as pessoas normalmente permanecem conectadas a essas mídias, aumenta consideravelmente a possibilidade de caírem na tentação de comprar compulsivamente.

Isso porque as facilidades dos marketplaces, os inúmeros anúncios enquanto se navega nas mídias sociais visam precisamente agilizar o processo de compra, de modo a fazer com que esse público – que já é bastante propenso a gastar dinheiro comprando via internet – se interesse cada vez mais por diversos produtos, alimentando hábitos de consumo desenfreado.

Afinal, ao contrário do que ocorre nas lojas físicas, tudo está ali, chamativo e gritante, ao alcance de dois cliques e um número de cartão. E, segundo consta, há ainda a possibilidade de devolução posterior do produto, caso sobrevenha uma onda de arrependimento (que se revela ilusória, pois quase nunca se concretiza).

Por esse motivo e para evitar um dos danos causados pelas redes sociais, recomenda-se fortemente evitar navegar na internet – principalmente nas redes sociais – quando se está com o emocional abalado de alguma forma, pois essa fragilidade pode fazer com que se compre por impulso, inconscientemente apenas numa tentativa de se sentir melhor.

É como ir ao supermercado quando se está faminto: você compra tudo o que vê e, como a fome não passa, compra mais e mais.

 

2. Aumento da necessidade da aprovação alheia

Aliado aos danos causados pelas redes sociais, há o fato de que grande parte dos indivíduos utiliza as redes sociais para buscar algum tipo de validação social, ou seja, permanecem muito tempo conectados por sentirem a necessidade constante de aprovação alheia.

Como nesses ambientes virtuais já há uma enorme quantidade de pessoas dispostas a opinar (até mesmo sem que isso lhes seja solicitado), as redes sociais acabam produzindo, de uma maneira ou de outra, algum nível de descontrole emocional, que pode se refletir em outras áreas da vida, especialmente a financeira, causando danos muitas vezes irreversíveis.

 

3. Insatisfação com a própria vida

Ninguém expõe momentos ruins da própria vida a nível mundial. Logo, permanecer tempo demais logado nas redes sociais pode gerar a sensação de que todos estão vivendo muito bem, aproveitando a vida, menos você.

Estudos recentes relacionados aos danos causados pelas redes sociais demonstraram que uma em cada três pessoas se sentia pior quando visualizava as redes sociais – em especial quando viam fotos de férias de outras pessoas – e alguns frequentadores de redes como o Facebook que passaram certo tempo conectados se mostraram mais insatisfeitos com a própria vida pessoal.

Cuidar de si mesmo precisa vir antes de tudo! O uso consciente das redes sociais – independentemente de quais sejam – ainda é o melhor caminho. Afaste-se esporadicamente das redes, a fim de manter o equilíbrio mental e emocional, e só então retorne com a autoestima nos níveis corretos. Caso contrário, será praticamente impossível prever ou mensurar a extensão dos danos causados por esses excessos.

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4. Queda do nível de atenção cerebral

Não é segredo para ninguém que qualquer mínima notificação de celular chama a atenção de imediato. Acostumados à presença e à comodidade dos aparelhos eletrônicos, nossa atenção se volta a eles tão logo emitam a menor vibração.

Desta forma, o cérebro se programa para atender ao estímulo produzido pelo celular, e retira o foco de atenção de quaisquer outras atividades que se esteja desempenhando. Por exemplo: quantos acidentes de trânsito poderiam ser evitados se alguns motoristas prestassem mais atenção à estrada, e não utilizassem o celular enquanto estão ao volante?

E nem mesmo basta deixar o celular de lado ou com a tela virada para baixo, pois o cérebro processará a informação de que o aparelho continua ali e pode tocar a qualquer momento. Assim, o ideal seria manter o telefone celular em outro ambiente quando se pretende cumprir tarefas que demandem concentração ou uma mínima capacidade de atenção e raciocínio.

 

5. Perda da independência do pensamento

Dentre os danos causados pelas redes sociais, um bastante comum causado pelos excessos da navegação nas redes sociais é o “efeito manada”. O instinto humano de ser aceito é algo inconsciente e, portanto, praticamente inevitável.

E se na vida social já somos levados a nos comportar como os demais – seja para que nos sintamos aceitos e acolhidos, ou para não “destoar” ou parecermos estranhos perante os demais – imagine essa mesma pressão no mundo virtual, onde a “manada” é exponencialmente maior e a competição por atenção chega a ser cruel.

O resultado é a perda gradual da independência do pensamento, pois instintivamente precisamos pertencer ao grupo no qual estamos inseridos.

Além disso, um estudo recente revelou que a originalidade não é exatamente o ponto forte dos frequentadores de redes sociais. Segundo consta, a maior parte dos participantes da pesquisa mudavam de opinião ou se deixavam influenciar ao responder perguntas publicamente a respeito de fotos online.

Verdade seja dita: basta olhar alguns comentários de fotos postadas em redes como Instagram e Facebook para notar o grau de influência desse tipo de comportamento sobre os internautas. Há uma verdadeira “necessidade de expor opiniões desnecessárias” sobre absolutamente tudo o que se vê. É quase que uma obrigação, um vício a que se deve aderir, simplesmente porque, aparentemente, todos daquele mesmo ambiente virtual o fizeram.

 

6. Multiplicidade de interpretações

Este último dano pode ser considerado uma das consequências da redução da capacidade de pensar por si mesmo. Basta notar a quantidade de haters dissimulando ódio gratuitamente. E pior: o tamanho da influência que essas pessoas exercem no meio virtual.

Pessoalmente, a comunicação verbal vem acompanhada de trejeitos, gestos, entonações e intencionalidades diferentes, que favorecem o entendimento correto de uma mensagem. Já no meio virtual, todo o entendimento se restringe ao que se lê, pura e exclusivamente reproduzido pela linguagem verbal e escrita.

Uma vez privados das certezas do que o outro quer dizer, a tendência será a de usar a imaginação, numa tentativa de compreender a comunicação que se deseja estabelecer.

E é exatamente nessa multiplicidade de interpretações que mora o risco, sendo essa a provável origem da maioria das discussões intermináveis (e estúpidas) via internet.

Talvez a maior dica de todas seja: nunca discuta em redes sociais, qualquer que seja o motivo. A comunicação assim, restrita, tende a ser mal interpretada, e todos sabemos que a violência virtual pode ter sérias consequências no mundo real. Uma boa conversa pessoalmente, sempre que possível, é o melhor remédio para garantir a correta compreensão da comunicação, pois ocorre de maneira muito mais organizada, além de não ser passível da ansiedade de alguém que digita movido pela raiva, de forma impensada e compulsivamente sem controle algum.

 

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