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A que e a quem serve a Psicologia?

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A que e a quem serve a Psicologia?

A Psicoterapia como potencializadora de evolução

O título deste texto revela a necessidade de respostas complexas e amplas para dar conta de para respondê-lo. Mas o intuito não é o de esgotar as respostas e sim de levar informações mais práticas e objetivas sobre nossa ciência.

A psicologia serve a quem desejar e a que necessitar, ou seja, qualquer pessoa em qualquer fase da vida pode procurar um psicólogo clínico para realizar o que chamamos de psicoterapia (tratamento psicológico). Algumas fases de nossa vida não requerem tratamento, mas podem mesmo assim, requererem uma pausa reflexiva de cada um de nós e em outros momentos ainda, esta pausa pode ou deve ser acompanhada por um psicólogo.

Apresentamos a seguir, alguns exemplos para ficar mais claro, de situações em nossa vida que podem se beneficiar da psicoterapia e que não são situação extremamente graves para se buscar este auxílio profissional: Conflitos familiares, conflitos entre casais, entre pais e filhos, problemas escolares, momentos de indecisão, sofrimentos de qualquer ordem tais como perdas, perdas não só por morte, mas por dificuldades em se administrar conflitos para com pessoas, irritabilidade recorrente que gera desgaste e uma infinidade de estados psicológicos e/ou comportamentais, que podem incomodar um indivíduo ou mesmo aqueles que estão ao seu redor.

Vamos citar um exemplo a partir de um fictício caso para ficar ainda mais claro. Imaginemos uma pessoa que acabara de ingressar na universidade e vive, portanto, um momento feliz de sua vida. Porém, esta pessoa mesmo sendo inteligente e capaz, por alguns “erros de pensamentos” e de interpretações de algumas situações, entende-se incapaz de lidar com aquilo que este novo universo lhe apresenta. Sendo assim, de fato por “erros de pensamentos” e pelos sentimentos provocados por tais pensamentos, como angústia e tristeza por exemplo, começa a ir mal nos desafios que tem no dia-a-dia.

No exemplo não estamos falando de alguém, como dizemos no popular, louco ou mesmo com graves problemas, pelo contrário, estamos falando de alguém que pode ser qualquer um de nós, uma vez que para a terapia cognitivo comportamental (TCC) todos nós possuímos alguns “erros de pensamentos” em algum grau.

A pessoa do exemplo é alguém, numa significativa fase de sua vida que poderá se beneficiar consideravelmente de um momento de psicoterapia. O interessante é que essa questão isolada pode ser trabalhada neste processo terapêutico, mas outras questões relevantes, associadas ou não à esta, poderão surgir e também serem incorporadas ao longo deste trabalho em conjunto.

De tal forma este indivíduo se beneficiará significativamente ao melhorar a questão para a qual buscou ajuda, mas também poderá evoluir em outros pontos de modo que ao terminar sua terapia poderá estar significativamente diferente e para melhor do que quando começou.

Poderá assim usufruir de seus avanços e de sua nova liberdade em benefício próprio e ao lado das pessoas que convive ou se encontrará daí por diante.

Para citar uma outra possibilidade, vamos pensar em uma pessoa introvertida, ou seja, o tímido que sem dúvidas alguma pode apresentar inúmeras qualidades ou até mesmo não se incomodar ou nem gerar significativo ônus por conta desta característica.

Mas imaginemos uma pessoa tímida que por isso está com algum nível de sofrimento em alguma área de sua vida. Pode ser uma pessoa que tem planos de conhecer alguém bacana para tentar construir um relacionamento sério e, se tudo correr bem, posteriormente constituir família com ela.

O problema é que esta pessoa é tão introvertida que até mesmo procurar alguém e “teclar” com alguém virtualmente é difícil e no momento e se pensamos então de se encontrarem aí é que tudo piora.

Esta é uma pessoa que se desejar mudança, poderá se beneficiar significativamente de uma psicoterapia também, pois este trabalho que terá a meta de diminuir os impactos negativos que tal característica está causando no dia-a-dia desta pessoa, desenvolverá técnicas e estratégias para que o indivíduo consiga superar ou amenizar até um nível mais prazeroso tal questão.

Enfim, desejamos destacar que a psicologia na forma clínica de psicoterapia (tratamento psicológico ou processo psicoterapêutico) está ao alcance de todos para auxiliar com questões de grande sofrimento humano, mas também com questões de baixo sofrimento ou mesmo momentos de pequenas crises ou necessidades de mudanças.

E ainda há aquelas pessoas que sabiamente investem em suas psicoterapias visando o amadurecimento e o contínuo desenvolvimento enquanto pessoas. Ao mesmo tempo, estas pessoas evitam desta forma uma série de problemas e também de confusões que se não fosse sua constante busca por evolução, poderiam muito bem não serem evitadas.

Marcelo R. Parazzi

Psicólogo Clínico – CRP 06/84357

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