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Aumento no uso de internet na pandemia

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Aumento no uso de internet na pandemia

No Brasil, usuários chegam a 152 milhões.

É fato e, portanto, indiscutível que a internet facilitou a vida das pessoas. Principalmente nos últimos meses! Quem cogitaria a hipótese de levar uma vida minimamente normal – ou ao menos aceitável – sem a comodidade de poder resolver boa parte de suas demandas e problemas pela internet?

Se a expansão da internet já era fato consumado, com a pandemia, as pessoas se viram praticamente obrigadas a viver mais online que presencialmente: o trabalho, o ensino, o restaurante, o mercado, enfim. Tudo o que dependia da presença física foi parado, e o que não dependia, adaptou-se ao novo modelo – o online.

Uso de internet no Brasil

E se o número de usuários de internet do Brasil já era um dos maiores do mundo, imagine com todo mundo trancado em casa! Atualmente, os internautas brasileiros correspondem à incrível marca de 81% da população acima de 10 anos de idade, o que equivale a um número de 152 milhões de usuários, segundo indicadores do Cetic.br – Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação.

O fator que mais contribuiu para esse aumento exponencial do uso de internet foi precisamente a pandemia. A comparação dos dados de domicílios com acesso à internet revela inclusive uma inversão, segundo a qual atualmente o número de domicílios com acesso à rede é maior do que o número de internautas.

Comparado ao período pré-pandemia, os índices são:

  Antes da pandemia

  Depois da pandemia

Domicílios com acesso à rede

71%

83%

Número de usuários

74%

81%

Aproveitamento das oportunidades online

Os dados das pesquisas a respeito das atividades via internet na pandemia mostram uma realidade alarmante. Ao contrário do que muitos imaginavam, a internet não se revelou tão inclusiva quanto se esperava dela. Isso porque, a despeito do aumento de acessos durante a pandemia, o uso da rede foi infinitamente maior entre as classes mais favorecidas da sociedade.

Via de regra, moradores de áreas urbanas, com níveis mais altos de escolaridade e pertencentes às classes A e B foram os que mais procuraram ou realizaram diferentes serviços via internet no ano passado.

Dentre as atividades como cursos à distância ou estudos autônomos, dentre os mais pobres destaca-se a classe C, porém ainda em número muito inferior às oportunidades aproveitadas pelas classes A e B no mesmo segmento.

Por outro lado, o crescimento das atividades e transações bancárias online se deu precisamente entre as camadas mais pobres da sociedade, que pode ter sido alavancado pelo endividamento crescente dessas pessoas durante a pandemia.

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Crescimento da proporção de domicílios com acesso à internet na pandemia

Mesmo com toda essa persistência de desigualdade, ainda se registrou um aumento generalizado na quantidade de domicílios com acesso à rede, independentemente de área (urbana ou rural), região, renda familiar ou grupo social.

Em comparação aos dados dos anos anteriores, os domicílios das classes menos favorecidas foram os que apresentaram, proporcionalmente, a maior diferença percentual. A classe C revelou um aumento de 80 para 91% e as classes D e E foram de 50 para 64% de usuários de serviços online.

As conexões cabeadas ou por fibra óptica foram as grandes líderes dessa mudança. Além disso, essa expansão de acesso à internet trouxe como consequência o aumento do número de computadores nos domicílios, ao contrário do que vinha ocorrendo anteriormente.

Percentual de aumento do uso de internet na pandemia

Quanto aos usuários, de 2019 até o momento atual, o aumento da proporção de acesso à internet se deu principalmente:

  • nas áreas rurais – de 53% para 70%;

  • Idosos (maiores de 60 anos) – de 34 para 50%;

  • Pessoas com Ensino Fundamental – de 60 para 73%;

  • Mulheres – de 73 para 85%;

  • Classes D e E – de 57 para 67%.

Como se nota, ocorreu realmente um aquecimento dos índices de usuários da rede entre as classes mais vulneráveis. Contudo, ainda persistem as diferenças sociais e de oportunidades de acesso, em que prevalecem as classes dominantes – mais jovens, mais ricas e escolarizadas.

Smart TV X computador

Com a pandemia, o aumento do consumo de cultura e entretenimento passou a ser uma demanda de muito mais usuários, o que trouxe como consequência a popularização do acesso.

Conforme esperado, os dados das pesquisas mais recentes mostraram também que as Smart TVs, com suas tecnologias cada vez mais aprimoradas e popularizadas, ganharam o devido espaço.

Com uma marca de incríveis 44% de usuários acessando internet pela TV, o aumento registrado em relação a 2019 foi de 7%, superando inclusive o número de acessos feitos por computador, sendo que as diferenças mais acentuadas nesses índices foram registradas entre os usuários jovens, de 16 a 24 anos, e entre a população negra.

Mudanças inclusive na metodologia das pesquisas

E quando se pensa que a pandemia já alterou o suficiente a rotina dos brasileiros, cabe lembrar que ela influenciou inclusive na metodologia das pesquisas recentes.

As entrevistas se deram, em grande parte, por telefone, dadas as restrições impostas pelo distanciamento e demais protocolos sanitários de prevenção à Covid-19.

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Tamanho do impacto

Desta forma, ao analisar os dados e comparações, deve-se levar em consideração que ainda não é possível mensurar ao certo o impacto causado por essas alterações, inclusive no que diz respeito à mudança nas metodologias de pesquisa, que, embora confiáveis e realizadas por instituições renomadas e de reconhecido valor, podem gerar uma margem de erro um pouco maior que a costumeira.

Clínica Marcelo Parazzi

Se você ou algum familiar tem sofrido com o impacto do aumento do uso de internet na pandemia, nossa clínica pode ajudar.

Além de se fundamentar na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e oferecer todo o tratamento tradicional por meio de psiquiatras, psicólogos e psicanalistas para tratar ansiedade, depressão e outros transtornos, a Clínica Marcelo Parazzi também dispõe de Terapia Holística, que desenvolve estratégias terapêuticas como Reiki, Yoga, Meditação, Constelação Familiar e Mindfulness (Consciência plena), para auxiliar no alcance de melhores resultados nos tratamentos dos pacientes, que são, comprovadamente, grandes aliados na recuperação desses indivíduos.

Estamos à disposição para auxiliar com a Terapia à Distância, realizando atendimento inclusive para pessoas que residem fora do país.

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