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Dependente químico na pandemia: como proteger seu familiar

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Dependente químico na pandemia: como proteger seu familiar

Grande grupo de risco de contrair a covid-19.

Dependente químico na pandemia: você sabe como proteger seu familiar?

 Não é segredo para ninguém que o alastramento do Novo Coronavírus trouxe problemas de saúde ao mundo todo. Isso está estampado em todos os canais de comunicação, ao ponto de se tornar parte de nossa rotina. Nos últimos meses, fomos tão bombardeados com informações sobre a Covid-19 que desenvolvemos um verdadeiro vício de ver dados sobre este assunto e, inclusive, compartilhá-los nas redes sociais.

No entanto, com o hábito de acompanhamento desses dados, corremos um risco maior do que a pandemia em si: o de “numeralizar pessoas”, desumanizando a situação. Ou seja, ao pensar demais nesses problemas, acabamos encarando a situação como algo rotineiro, apenas “mais um aglomerado de números e dados que não nos dizem respeito”, que “não são da nossa conta”. Até que passam a ser.

 

Quando os números se tornam nomes

Quando um familiar ou amigo próximo é contaminado, os números passam a assustar, e o medo de ser enquadrado nas estatísticas cresce, junto com a indignação, ao constatar a sensação de que ninguém faz nada para reverter esse quadro.

 Na verdade, muito se fez, mas no fim das contas, o fato é que todos os esforços para conter esse vírus têm se mostrado ineficazes. A única maneira real de combater a proliferação do vírus ainda é a prevenção.

 

Grupos de risco que ninguém vê

Com o impacto da pandemia, cada cidadão no mundo já deve ter, na ponta da língua, a informação sobre pertencer ou não aos grupos de risco, tão divulgados pelas mídias. Mas o que ninguém vê é que existe um outro grande grupo de risco, que muitos, infelizmente, não se lembram: o dos dependentes químicos.

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Por que o dependente químico na pandemia faz parte do grupo de risco?

Pessoas quimicamente dependentes desenvolvem vulnerabilidades físicas que aumentam consideravelmente o risco de contaminação e até de morte.

 Muitos dependentes ainda, além de desenvolverem doenças respiratórias, acabam em situação de rua, onde mantêm contato constante com desconhecidos, seja para manter o vício, ou mesmo pelo alto número de pessoas que transitam todos os dias nesse cenário.

Assim, além do alto risco físico de contraírem a Covid-19, ainda temos presente um risco social, que agrava sua condição de vulnerabilidade, já extrema, pois ao consumirem as substâncias nocivas, além da saúde, perdem também a capacidade de controle das próprias atitudes, o que fatalmente acarreta uma diminuição do autocuidado e da higiene pessoal – hábitos que têm salvo muitas vidas na atual situação.

 

O isolamento social do dependente químico na pandemia

O isolamento social ainda é um desafio ao dependente químico na pandemia, pois aumenta consideravelmente o risco de quadros depressivos e, nesse caso, pode impelir o usuário a aumentar o consumo de substâncias químicas.

 Em um círculo vicioso – literalmente – essas pessoas ficam mais expostas ao risco de contágio, e suas vulnerabilidades físicas e emocionais só se agravam. Se ficar em casa já é difícil para pessoas saudáveis, imagine a sensação de verdadeira tortura de um dependente químico, ao sentir-se preso e doente.

 

O que fazer para ajudar?

Tanto para a pandemia quanto para a dependência, não existem soluções prontas, nem que sirvam para todo mundo. Se você se reconhece um dependente químico, o caminho é um só: busque apoio, seja em sua família, ou com agentes especializados no assunto. E faça isso o quanto antes!

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Invista no diálogo

Se você possui algum familiar ou amigo dependente químico, o primeiro passo é o diálogo. Converse abertamente com essa pessoa, esclareça a ela os riscos que corre, mas acima de tudo, cuide para que ela tenha a assistência devida e imediata.

 

Procure por instituições com experiência

Há inúmeras instituições especializadas, que podem avaliar possibilidades de tratamento e identificar a conduta mais adequada em relação à dependência.

 Avaliar as possibilidades de tratamento disponíveis e escolher a conduta mais adequada pode representar chances reais de reabilitação da saúde integral do dependente químico. Além dos riscos associados à pandemia, o tratamento especializado também pode auxiliar no controle de questões ligadas a distúrbios emocionais como depressão, ansiedade, transtornos psicóticos e situações que levam ao uso de substâncias químicas.

 

A pandemia pede isolamento social, e não exclusão

Mais importante que reconhecer a dependência, é saber a necessidade e a urgência de buscar apoio profissional. Todos temos fragilidades, dependência química não é brincadeira e empatia precisa ser um exercício constante. A pandemia pede isolamento social, e não exclusão. O surto cresce a cada dia, e não podemos correr o risco de permitir que as pessoas que amamos se tornem apenas mais um número nas estatísticas de infectados.

 

A Clínica Marcelo Parazzi

Além de se fundamentar na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e oferecer todo o tratamento tradicional – inclusive internação para dependentes químicos menores de idade –  por meio de psiquiatras, psicólogos e psicanalistas para tratar a dependência química e outros transtornos, a Clínica Marcelo Parazzi também dispõe de Terapia Holística, que desenvolve estratégias terapêuticas como Reiki, Yoga, Meditação, Constelação Familiar e Mindfulness (Consciência plena), para auxiliar no alcance de melhores resultados nos tratamentos dos pacientes, que são, comprovadamente, grandes aliados na recuperação desses indivíduos.

 

A Clínica Marcelo Parazzi também oferece a terapia à distância para os mais diversos transtornos comportamentais, realizando psicoterapias, prevenção a recaídas e orientação familiar, seguindo a mesma linha do atendimento presencial.

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