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Cigarro e seus riscos reais

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Cigarro e seus riscos reais

Os dados assustam.

Entenda os malefícios do cigarro e seus riscos.

Cigarro e sobrevivência: se existe no mundo uma combinação nada coerente é essa. De uma forma ou de outra, quem fuma está se matando – e na maioria das vezes isso ocorre de forma totalmente consciente, diga-se de passagem.

Se o cigarro no século XX já causava danos à vida de milhões de pessoas, a modernidade do novo século não melhorou essa situação em absoluto. Pelo contrário: estima-se que o número de vítimas dos efeitos do cigarro seja multiplicado por dez, em comparação aos dados do século passado.

Os malefícios do cigarro e seus riscos são reais

E não são poucos. Mas o câncer de pulmão é disparadamente uma das consequências mais severas, e possui incidência muito maior em fumantes do que em pessoas não adeptas do tabagismo.

Por outro lado, são incontestáveis os efeitos benéficos de parar de fumar. Com base em dados recentes, pesquisadores e especialistas chegaram à conclusão de que é possível prolongar a sobrevida, mesmo para aquelas pessoas que já se intitulam “fumantes de uma vida inteira”.

O fato é que, enquanto o tabagista mantém o hábito de fumar, está deliberadamente diminuindo não apenas a própria expectativa de vida, mas também a de inúmeras pessoas que o cercam, os intitulados “fumantes passivos”.

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Os dados assustam

Ao contrário do que muita gente pensa, as evoluções do século XXI não são totalmente positivas: com o surgimento de novas marcas, formatos, tipos e até sabores de cigarros só fez aumentar o número de fumantes, e mesmo com várias campanhas antitabagismo em países como o Brasil – no qual inclusive a indústria do cigarro perdeu grande parte do espaço e relevância – os dados ainda assustam. Segundo o artigo 21st-century hazards of smoking and benefits of cessation in the United States (Riscos do tabagismo no século 21 e benefícios da cessação nos Estados Unidos),  cerca de 30 mil jovens começam a fumar a cada ano no mundo.

E essa é precisamente a faixa etária que mais preocupa, pois é notório que, quanto mais jovem se inicia no tabagismo, menores as chances de parar de fumar, o que amplia consideravelmente os índices de pessoas com iminente risco de morte daqui a alguns anos. Isso porque o tempo e as possibilidades de sobrevida estão diretamente ligados à idade em que o indivíduo decide parar de fumar, como mostram os dados a seguir:

  • As possibilidades de sobrevida de pessoas que optaram por abandonar o cigarro na faixa etária compreendida entre 25 e 34 anos foram muito parecidas às de pessoas que nunca fumaram, ou seja, houve um aumento da expectativa de vida dessas pessoas em cerca de dez anos em comparação aos que mantiveram o vício;

  • Já para os que fizeram essa mesma opção de parar de fumar, mas na idade de 35 a 44 anos, esse ganho de sobrevida ficou em torno de nove anos;

Com isso, conclui-se que há uma redução de aproximadamente 90% do risco de morrer por qualquer causa relacionada ao cigarro, desde que o indivíduo opte por abandoná-lo por volta dos 39 anos.

Apesar disso, cerca de 20% das pessoas que fumaram até os 40 anos foram a óbito antes dos não fumantes, o que faz com que a ideia de que é possível e seguro fumar até essa idade seja completamente descartada. Leia também Aspectos emocionais do tabagismo.

Benefícios de parar de fumar

Ao observar dados como esses, sem dúvida algum tabagista inveterado poderia afirmar em sua defesa “Já passei dos 40 anos, então nem adianta mais me esforçar para parar de fumar!”. Porém, uma afirmação como essa não encontraria base alguma nem na lógica, nem na ciência, pois os benefícios de parar de fumar não ficam restritos a quem tenha idade inferior a 40 anos.

É cientificamente comprovado que os indivíduos que abandonam o cigarro:

  • Na faixa etária entre 45 e 54 anos: há um aumento de cerca de seis anos de vida;

  • Entre 55 e 64 anos de idade:  aumentam em aproximadamente quatro anos a expectativa de vida.

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Fumantes em comparação aos não fumantes

E para quem acha que tudo isso ainda não é motivo suficiente para se convencer a abandonar definitivamente o cigarro e seus riscos, basta comparar esses dados com os da pesquisa, a seguir, feita com cerca de 200 mil americanos maiores de 25 anos, que foram acompanhados ao longo de um período de dez anos – de 1997 a 2006:

  • Na faixa etária de 25 a 79 anos, independentemente de causa, o número de mortes de pessoas fumantes é três vezes maior em comparação aos não fumantes;

  • Quando se analisam mortes por câncer de pulmão, entre as mulheres tabagistas as chances de morte aumentam 17 vezes, e entre os homens essa probabilidade aumenta em 14 vezes;

  • Fumantes têm um risco de morrer em decorrência de doenças respiratórias nove vezes maior que os não fumantes;

  • Apesar da evolução dos tratamentos e da medicina como um todo, quando se trata de doenças cardiovasculares, o número de morte de tabagistas ainda é três vezes maior que o de pessoas que não fumam;

  • Em relação à expectativa de vida, a probabilidade de um não fumante atingir a idade de 80 anos é de 70% entre as mulheres e de 61% entre os homens. No caso de fumantes, essa probabilidade cai para 38% para as mulheres e 26% para os homens;

  • Via de regra, entre as pessoas alvo desse estudo, notou-se que as mulheres tabagistas vivem aproximadamente onze anos a menos que as não fumantes. Entre os homens, essa diferença é de doze anos.

Some-se a isso o fato de que cerca de 60% desse aumento nas mortes se deve a doenças associadas diretamente ao consumo de cigarro, e que pioram muito a qualidade de vida do ser humano, o que significa necessariamente compreender que o tabagismo, além de lhes reduzir o tempo de vida, lhes deu uma vida pior.

Sempre há tempo

Mas vale destacar que nem tudo está perdido: mesmo para os que ainda não optaram por abandonar o vício, a boa notícia é que sempre há tempo e, com a devida ajuda, existem possibilidades reais de parar de fumar, e assim deixar de fazer parte de estatísticas tão tristes como essas.

 

A Clínica Marcelo Parazzi

Se você ou algum familiar está sofrendo com o cigarro e seus riscos, nossa clínica pode ajudar.

Além de se fundamentar na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e oferecer todo o tratamento tradicional por meio de psiquiatras, psicólogos e psicanalistas para tratar ansiedade, depressão e outros transtornos, a Clínica Marcelo Parazzi também dispõe de Terapia Holística, que desenvolve estratégias terapêuticas como Reiki, Yoga, Meditação, Constelação Familiar e Mindfulness (Consciência plena), para auxiliar no alcance de melhores resultados nos tratamentos dos pacientes, que são, comprovadamente, grandes aliados na recuperação desses indivíduos.

Estamos à disposição para auxiliar com a Terapia à Distância, realizando atendimento inclusive para pessoas que residem fora do país.

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