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Como evitar a depressão

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Como evitar a depressão

Você sabe como evitar a depressão?

A depressão é um transtorno mental caracterizado por alterações de humor e comportamento em que o indivíduo passa a viver constantemente em um estado de negativismo, pessimismo, desesperança, hipoatividade ou apatia, com picos de impulsividade, agressividade e ansiedade.

Essas alterações são causas diretas de sofrimento e até mesmo incapacidade, sendo uma das condições psiquiátricas que mais afetam as pessoas na atualidade.

 

A depressão em números

O Ministério da Saúde afirma que a depressão ocupa o 4º lugar entre as principais que são causas de ônus, respondendo por 4,4% dos ônus acarretados por todas as doenças durante a vida. Ocupa 1º lugar quando considerado o tempo vivido com incapacitação ao longo da vida (11,9%). A época comum do aparecimento é o fim da 3ª década da vida, mas pode começar em qualquer idade.

Estudos mostram prevalência ao longo da vida em até 20% nas mulheres e 12% para os homens.

 

Causas

A causalidade da depressão ainda não está totalmente esclarecida, porém, tem relação com uma associação entre fatores genéticos e ambientais, tendo um desenvolvimento multifatorial.

Em grande parte dos casos, é iniciada a partir de um ponto gatilho que geralmente tem como base um trauma ou experiência extrema vivenciada, principalmente na primeira infância, como abusos físicos e psicológicos, violência, negligências e abandono.

A depressão também pode se desenvolver em qualquer idade e sob diversos contextos, incluindo bullying, divórcios conturbados, perda de um ente amado, exclusão ou qualquer evento que tenha forte impacto emocional na vida da pessoa.

Assim, marcando uma potencial interação entre uma predisposição genética e um evento ambiental desencadeante.

 

Diagnóstico

O diagnóstico da doença é basicamente clínico, através da investigação aprofundada da queixa principal, sinais e sintomas manifestados e repercussões desses na vida do paciente.

São aplicados testes avaliativos durante a consulta para analisar a presença de critérios diagnósticos comportamentais e humorais, levando em consideração a duração e persistência dos sintomas. Decorre muitas vezes de uma integração entre psicólogos, psiquiatras e outros profissionais de saúde.

Esse diagnóstico é feito quando o paciente apresenta cinco ou mais sintomas entre: humor deprimido durante a maior parte do dia, perda do prazer nas atividades anteriormente prazerosas, alterações bruscas de peso (perda ou ganho) e sono (redução ou excesso), perda de energia e cansaço anormal durante o dia, sentimento de inutilidade e desesperança, atenção e concentração reduzidas, pensamentos recorrentes sobre a morte; sendo que um deles deve ser o humor deprimido ou a perda do prazer, por uma duração de duas semanas, sem causas aparentes.

O diagnóstico é acompanhado pela severidade do transtorno e o tipo de tratamento mais adequado para cada caso, assim iniciando a formação de um plano terapêutico individual para cada paciente, priorizando recuperar sua qualidade de vida e bem-estar.

 

Como evitar a depressão

Não existe uma forma cientificamente comprovada de como evitar a depressão.

Mas, estudos comprovam que o equilíbrio entre cuidados pessoais, relações sociais de qualidade e a pática de atividade física são fundamentais para garantir uma vida melhor a qualquer pessoa, independentemente de seu quadro de saúde.

 

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Tratamento

O tratamento é dividido em dois domínios complementares, o medicamentoso e o não medicamentoso.

 

Tratamento medicamentoso

O medicamentoso é feito através da prescrição de antidepressivos e ansiolíticos quem devem ser dosados conforme a intensidade do transtorno e particularidades do paciente, e costuma ser aplicado a partir de uma forma mais moderada para grave da doença.

 

Tratamento não medicamentoso

Já o tratamento não medicamentoso inclui sessões regulares com um psicoterapeuta e acompanhamento a cada dois, três ou seis meses, dependendo do grau do transtorno, ao psiquiatra.

Além disso, também são indicadas mudanças nos hábitos de vida, como inclusão de atividades físicas, principalmente aquelas feitas em grupo para estimular o convívio social; investimento em atividades que sejam prazerosas para pessoa, como tocar instrumentos, desenhar, ir ao cinema, comer em um restaurante; vivenciar uma religiosidade; estar com a família e amigos; poder falar abertamente sobre a saúde mental.

Tudo é importante para recuperação e reintegração dessa pessoa na sociedade.

 

Motivação ao tratamento

Lembrar-se de que também é fundamental incluir o paciente em tudo que está sendo feito em termos terapêuticos para que ele se sinta valorizado e parte de tudo.

Esse é um cuidado muito importante para autoimagem dele, e o ajuda a ter forças para encarar o tratamento com seriedade, seguir as orientações necessária e estar motivado quanto a tudo isso.

 

Importância da psicoterapia

A depressão é uma doença que afeta muito a imagem que a pessoa tem de si, fazendo-a se sentir inútil, imprestável e desnecessária. Por essa razão é tão importante ajudá-la a reencontrar o próprio valor e sentido para vida.

Nesse aspecto, a psicoterapia tem um papel fundamental, uma vez que promove um ambiente de escuta ativa e reconstrução de bases emocionais para que essa pessoa possa voltar a tomar as rédeas da própria vida.

Uma esfera sempre se relaciona com outra, por essa razão a multidisciplinaridade é tão importante no tratamento de qualquer enfermidade, principalmente quando afeta a mente.

Quer conversar sobre o assunto? Agende uma consulta!

 

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*Este conteúdo foi publicado em outubro de 2019 e atualizado em abril de 2025.

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