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O que a droga é capaz de fazer com o dependente químico?

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O que a droga é capaz de fazer com o dependente químico?

Atualmente existe um número muito elevado de dependentes químicos.  Segundo a mais recente edição do Relatório Mundial sobre Drogas, em 2022, mais de 292 milhões de pessoas consumiram alguma substância psicoativa, um aumento de 20% em dez anos

No início do uso das drogas, a maioria dos dependentes afirma sentir efeitos muito positivos, pois a maior parte desses entorpecentes causa prazer imediato, devido aos mecanismos bioquímicos que são ativados no cérebro. Entre esses efeitos caracterizam-se as sensações de bem-estar, disposição, coragem, criatividade e felicidade.

Mas o que a droga é capaz de fazer com o dependente químico? 

Alterações a longo prazo

No entanto, a dependência química, a longo prazo, pode acarretar uma série de alterações muito sérias no funcionamento do organismo em geral, como: alterações no cérebro, mau funcionamento do fígado, problemas no coração e pulmões.

A Associação Brasileira de Estudos de Álcool e Outras Drogas (ABEAD) alerta que Entre as drogas ilícitas, as que mais preocupam são a maconha, cocaína, craque e, agora, o oxi. Está havendo uma ampliação do repertório e a cada hora chega uma droga nova.

Devido à busca desenfreada pelo prazer que a droga proporciona e desencadeia no organismo, os usuários podem agir com agressividade ou até mesmo cometer loucuras, causadas tanto pela reação quanto pela síndrome de abstinência que sofrem.

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Aumento gradativo da dose

Quando nos perguntamos o que a droga é capaz de fazer com o dependente químico, é importante destacar que o corpo e o organismo vão se acostumando com as doses ingeridas pelos usuários, pois a maioria das drogas causa habituação, levando com o decorrer do tempo a uma sensação de insatisfação ou diminuição do prazer.

Isso força o usuário a elevar suas doses e consumir cada vez mais para suprir as necessidades do organismo em conseguir os mesmos resultados positivos oferecidos pelos entorpecentes. Esse comportamento reflete uma disfunção do cérebro.

Essa disfunção causa um distúrbio no indivíduo que começa a associar a droga como sua única fonte de prazer, pois por gerar uma satisfação imediata o usuário deixa de se interessar por atividades que requerem esforço para proporcionar satisfação, como: conversar, interagir socialmente, ter vínculos afetivos, praticar atividades físicas e até mesmo se alimentarem ou praticarem atividades sexuais.

Ilusão de prazer

Quando todas as outras fontes de prazer já não são mais necessárias para o dependente químico, quando elas perdem o significado, isso representa um perigo extremo, pois o consumo exagerado e desenfreado aumenta muito o risco de morte por overdose.

A dependência química acaba criando uma ilusão de prazer que perturba os demais mecanismos cerebrais. Se, usando drogas, a pessoa relaxa, quando o efeito termina, a ansiedade retorna e ganha ímpeto, pois a síndrome de abstinência é imediata. Isso é chamado como efeito rebote.

Desânimo e depressão

Além de ser mais intenso, o efeito rebote da cocaína acontece de modo diferente, que se dá pela impossibilidade de sentir prazer sem a droga.

Depois de passar a excitação que a droga provoca, o dependente não volta ao seu estado normal, sentindo assim um desprazer. A pessoa fica deprimida, desanimada. Nada lhe dá ânimo, tudo parece ficar sem graça. Como só sente prazer se estiver sob a ação da droga, torna-se um usuário crônico.

Muitas vezes pode tentar interromper o uso, suspendendo a droga, mas ao tentar reassumir as atividades normais, nada mais proporciona prazer. O cérebro perde a capacidade de usufruir de outras fontes que causam efeitos prazerosos, somente a droga proporciona sensação de satisfação.


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Riscos

Segundo o psiquiatra Carlos Salgado, na crise de abstinência, o sujeito treme, transpira, tem diarreia, náuseas e ainda pode ter alucinações. A morte nesses indivíduos pode acontecer por arritmia, desidratação ou pelo conjunto de fenômenos, que desencadeiam numa pressão arterial muito elevada.

A morte por abstinência é rara, mas pode acontecer com os indivíduos que estão muito fragilizados ou vulneráveis fisicamente, coisa comum entre usuários de drogas que negligenciam a própria saúde (dos quais, na grande maioria, têm imunidade baixa, e, vivem em condições precárias, como é o caso de muitos que não possuem habitação adequada e frequentam locais insalubres ou são moradores de rua).

Alucinações

Outro efeito da abstinência é o “craving” ou como é comumente denominado: fissura. É caracterizado por uma hipersensibilização que o dependente químico sofre ao lidar com a síndrome da abstinência.

Esse fenômeno ocorre quando há um impulso, um súbito e intenso desejo pela droga. Há alguns casos em que os dependentes conseguem ver a droga, tendo alucinações, e até mesmo chegam a sentir alguns dos seus efeitos sem que tenham nenhum contato com o entorpecente em si.

Conscientização sobre o que a droga é capaz de fazer com o dependente químico

Devido a todas essas consequências, é imprescindível que haja a conscientização do quanto as drogas trazem malefícios na vida dos usuários, causando transtornos e psicoses, ocasionando inúmeras alterações no organismo e em alguns casos levando até a morte.

E também há impacto na vida das pessoas que rodeiam o dependente, pois, em todos os aspectos, acarreta grandes alterações na estrutura familiar e nas demais relações que o usuário possa ter.

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Clínica Marcelo Parazzi

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*Este conteúdo foi publicado em abril de 2019 e atualizado em novembro de 2024.

 

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