A Clínica Marcelo Parazzi não realiza a internação de adolescentes. Este artigo é apenas uma elucidação sobre o tema.
O tratamento da dependência química sempre é um tema delicado. E precisamos ser ainda mais cautelosos quando ela ocorre na adolescência.
Já sinalizamos em conteúdos anteriores que tratamento de dependência química não é sinônimo, necessariamente, de internação, ainda mais no caso dos adolescentes.
Em estágios iniciais de uso, abuso ou mesmo dependência química de substâncias psicoativas (drogas em geral), o mais recomendado é não internar um indivíduo.
Internação de adolescentes: é necessário ponderamento
Se a busca por tratamento é realizada pela primeira vez, deve-se considerar que boa parte dos adolescentes ainda não desenvolveu o quadro de dependência química por estar por pouco tempo em contato alguma substância psicoativa.
Além disso, não é necessário afastar o adolescente da sociedade, uma vez que ele preserva algumas áreas da vida, como a escolar. Ademais, em nosso país, são raríssimos os locais apropriados para internação de adolescentes.
Riscos da internação de adolescentes
A família em desespero faz contato com locais que só oferecem internação e, facilmente, será convencida de que esse é o único caminho. Isso ocorre quando um profissional mal preparado já considera a dependência química instalada a partir do simples relato do uso da substância pelo adolescente.
Com a internação correm-se muitos riscos, dentro os quais a institucionalização do adolescente, ou seja, a quebra de sua sociabilidade. E, posteriormente, pode-se agravar sua relação com a substância, comprometer a qualidade dos vincos familiares e dificultar sua relação com instituições saudáveis, como escola, clube e academia.
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O que fazer nesses casos?
Os familiares devem procurar profissionais especializados, especialmente, psicólogos e psiquiatras.
É importante manter a calma para traçarem, juntos a esses profissionais, o melhor projeto terapêutico para o adolescente.
Dessa forma, para o adolescente que há pouco tempo se relaciona com substâncias psicoativas, o mais indicado é um tratamento ambulatorial (tratamento sem internação), ou seja, acompanhamento semanal psicológico e psiquiátrico em conjunto com orientações familiares.
Tratamento ambulatorial
Esse tratamento pode apresentar uma melhora significativa na vivência do adolescente, especialmente, quando ele nunca fez outro tratamento.
A começar com uma entrevista (consulta) entre os pais, o adolescente e o profissional, para que o quadro seja bem avaliado.
Caso o adolescente não aceite o tratamento, o profissional poderá sugerir aos familiares estratégias para motivar e convencer o adolescente, além de consequências.
Cautela
Toda cautela é fundamental quando se trata de uso, abuso ou dependência química de adolescentes.
Somente assim os familiares buscarão clínicas devidamente especializadas que possam orientá-los, traçando um projeto terapêutico individualizado e eficaz para, posteriormente, alcançar resultados satisfatórios.
A Clínica Marcelo Parazzi
A Clínica Marcelo Parazzi pode ajudar se você ou algum familiar adolescente com dependência química.
Nossa abordagem combina Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), por meio de tratamentos tradicionais com psiquiatras, psicólogos e psicanalistas, e terapias complementares que comprovadamente auxiliam nos resultados do tratamento.
Oferecemos Terapia à Distância para pessoas que residem fora do país. Agende sua avaliação e dê o primeiro passo para a recuperação.
*Este artigo foi publicado em setembro de 2016 e atualizado em março de 2024.