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8 dicas de como ajudar alguém com depressão pós-parto

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8 dicas de como ajudar alguém com depressão pós-parto

Você sabe como ajudar alguém com depressão pós-parto?

A depressão pós-parto é uma realidade que persiste como um tabu na sociedade. 

Infelizmente, o simples ato de ignorar essa condição não faz com que o problema desapareça. Pelo contrário, a depressão pós-parto pode ter um impacto profundo na vida das novas mães e de suas famílias.

Reconhecer a existência dessa doença e oferecer apoio é essencial para ajudar as mulheres a superarem esse desafio.

Mais que simplesmente conhecer, é preciso explorar o problema em profundidade para descobrir como desempenhar um papel importante em ajudar alguém com depressão pós-parto.

A seguir, vamos abordar como identificar os sinais, como iniciar possíveis conversas delicadas e como proporcionar apoio emocional e prático.

É hora de quebrar o estigma em torno dessa condição e garantir que todas as mães recebam o cuidado e a compreensão de que precisam durante esse período sensível.

 

Dicas de como ajudar alguém com depressão pós-parto

1. Esteja atento para identificar os sinais

A depressão pós-parto não é apenas uma tristeza pós-parto, também conhecida como baby blues, mas uma condição clínica legítima.

O primeiro passo para ajudar alguém com depressão pós-parto é reconhecer os sinais dessa condição, que vai além do cansaço comum e das oscilações de humor após o parto.

Detalhando um pouco mais o quadro, é possível haver sintomas como: 

  • Profunda tristeza e desesperança;
  • Irritabilidade constante;
  • Ansiedade extrema;
  • Perda de interesse em atividades que costumavam ser agradáveis;
  • Problemas para dormir, mesmo quando o bebê está descansando;
  • Dificuldades de concentração;
  • Sentimento de incompetência como mãe.

Ao notar esses sinais, é fundamental conversar com a pessoa sobre isso.

Outro detalhe importante é que há uma escala que ajuda na triagem e na identificação da depressão pós-parto.

Intitulada “Escala de Edimburgo”, essa métrica pode ser um ótimo ponto de partida para se ter uma noção inicial e recomendar a ajuda profissional mais adequada, caso note, numa simples conversa, por exemplo, que alguns dos sintomas podem se encaixar em quadros como esse. 

Contudo, é imprescindível destacar que o diagnóstico deve sempre ser feito por um profissional da área.

 

2. Escolha com cuidado o momento e o local para conversar 

Quando se trata de iniciar uma conversa sobre a depressão pós-parto com alguém que você se preocupa, a abordagem requer sensibilidade.

A escolha do momento e ambiente adequados é crucial, pois a pessoa pode se sentir vulnerável.

Além disso, optar pelo momento certo e um local confortável pode fazer toda a diferença na receptividade da conversa.

Para a abordagem, a dica é dar preferência para um ambiente confortável, como a privacidade de casa, ou durante uma caminhada, num ambiente descontraído, por exemplo.

O momento precisa de calma e não sob estresse agudo, para facilitar a receptividade à conversa.

Deve-se sempre lembrar de respeitar o desejo da mulher e adaptar a abordagem de acordo com sua preferência e conforto.

A empatia e o cuidado com a adequação do momento e do local demonstram seu apoio genuíno durante esse processo delicado.

 

3. Ouça, sem julgamentos

Para ajudar alguém com depressão pós-parto, uma das atitudes mais essenciais é ouvir atentamente. Permita que a pessoa se abra sobre seus sentimentos.

Ela pode até dizer algumas coisas com as quais você não concorde, mas é importante ressaltar que cada indivíduo tem experiências diferentes. Dessa forma, o ideal é apenas estar presente para ouvir sem julgamentos.

 

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4. Legitime os momentos difíceis e celebre os progressos

Ajudar alguém com depressão pós-parto é entender que, na realidade, toda jornada dessa condição é caracterizada por altos e baixos.

Também é preciso ouvir mais do que falar. Não se deve ficar o tempo todo oferecendo soluções, ou mesmo sugerindo que a mãe tente ver “o lado positivo”, pois, nessas circunstâncias, a tendência maior será de ela não se sentir ouvida e acolhida, e sim ainda mais sozinha.

É preciso, antes de mais nada, reconhecer os momentos difíceis, validando os sentimentos da pessoa.

Ao mesmo tempo, é igualmente imprescindível celebrar cada um dos pequenos progressos e vitórias, como se alimentar devidamente ou tomar um banho, por exemplo. Isso pode ajudar a pessoa a sentir que não está sozinha.

 

5. Dê esperança de recuperação

É muito forte e marcante a emoção de se sentir só, o tempo todo. Quem pretende ajudar alguém com depressão pós-parto precisa demonstrar à pessoa que ela vai se recuperar e que não está sozinha.

Se o nascimento foi muito recente, os hormônios ainda se estabilizarão e tudo se resolverá em poucas semanas.

Entretanto, se os sintomas persistirem além da primeira quinzena, é importante incentivar a mãe a consultar um profissional da saúde, pois quanto antes obtiver ajuda, mais rápida será a recuperação.

Outra possibilidade é fazer algumas pesquisas sobre os sintomas e possíveis tratamentos, deixando ao alcance, como uma sugestão de leitura, que ela possa ler quando se sentir pronta para isso.

Esse tipo de atitude fortalece a confiança e o respeito à privacidade, além de favorecer que a própria mulher se conscientize da necessidade de buscar ajuda.

 

6. Ofereça para acompanhá-la a uma consulta

A depressão pós-parto é uma condição médica que requer um tratamento adequado. Incentive a pessoa a procurar orientação profissional. 

Se quiser ajudar, ofereça companhia, seja para cuidar do bebê na sala de espera ou mesmo durante a consulta. 

É possível ajudar ainda elaborando uma lista de dúvidas ou quaisquer perguntas sobre depressão pós-parto que a paciente possa querer fazer ao médico.

A partir da consulta, o médico pode avaliar a gravidade da condição e recomendar o tratamento mais apropriado, que pode incluir psicoterapia, medicação ou até uma combinação de ambos.

 

7. Ajude com os afazeres

Além do suporte emocional, ofereça ajuda prática e objetiva. Pequenos gestos de gentileza podem fazer uma grande diferença.

A nova mãe pode dispensar o suporte oferecido, por receio de parecer fraca ou incapaz perante os outros, ainda que esteja precisando muito.

Caso perceba que esse é o caso, pode ser uma boa ideia cozinhar o prato favorito dela e oferecer de surpresa, o que garantiria uma folguinha nas tarefas e uma refeição com os nutrientes que ela necessita. 

Além disso, você pode aproveitar para fazer companhia enquanto ela come, ou mesmo dar aquela mãozinha em alguma tarefa da casa.

Outra possibilidade é oferecer-se para cuidar do bebê, possibilitando assim que a mãe tenha um tempo para algumas tarefas de autocuidado, como um banho ou alguns exercícios físicos, por exemplo, que podem conferir mais qualidade de vida tanto para a mulher quanto para a criança.

 

8. Cuide da própria saúde

Ajudar alguém com depressão pós-parto pode ser desafiador. Muitas pessoas acabam se deixando levar pela rotina de acompanhamento da mãe, e assumindo para si os problemas que deveriam ajudar a enfrentar. Por isso, é preciso ficar atento.

Estatísticas revelam ainda que cerca de 8 a 10% dos pais também experimentam os sofrimentos e sintomas da depressão pós-parto. Isso se deve a vários fatores, a começar pelo fato de que os hormônios masculinos também são afetados durante a gravidez da parceira.

Se acrescentarmos a isso uma parceira com depressão pós-parto, então as chances de o pai se sentir deprimido aumentam exponencialmente. E quem está igualmente depressivo dificilmente conseguirá ser uma rede de apoio eficaz nessa rotina de novidades familiares.

Lembre-se de cuidar de sua própria saúde mental e não hesite em procurar ajuda se estiver enfrentando dificuldades nesse sentido.

 

Apoio é fundamental

O apoio de amigos e familiares desempenha um papel crucial na recuperação da depressão pós-parto.

Compreensão, empatia e presença podem fazer uma grande diferença na vida de alguém que está lutando contra essa condição

Lembre-se de que você não precisa ser um especialista para oferecer apoio. Às vezes, um ouvido atento e um ombro amigo são as melhores ferramentas que se pode fornecer.

Quer conversar sobre o assunto? Agende uma consulta!

 

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