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5 principais sinais de depressão pós-parto

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5 principais sinais de depressão pós-parto

A jornada da maternidade é uma experiência profundamente transformadora, repleta de momentos de alegria e conexão.

No entanto, para algumas mães, esse período pode ser acompanhado por um desafio emocional significativo: sinais de depressão pós-parto.

Em contraste com os sentimentos temporários de tristeza comuns após o parto, também conhecida como baby blues, a depressão pós-parto é uma condição mais complexa e intensa.

É preciso perder o medo de explorar a fundo os sintomas dessa condição, examinando seus principais sinais reveladores.

Reconhecer e compreender os sinais de depressão pós-parto é fundamental para oferecer apoio e intervenção adequados, ajudando as mães a navegarem por esse capítulo delicado de suas vidas com o suporte necessário para sua superação.

 

Depressão pós-parto em números

Dados da Fiocruz revelam que 25% das mães no Brasil desenvolvem problemas como a depressão pós-parto, isso durante períodos que variam de 6 a 18 meses posteriores ao nascimento do bebê.

Esse tipo de depressão, além de grave, chega a ser uma condição cruel, tanto para a mãe quanto para o bebê, pois ambos acabam sofrendo as consequências da doença, o que os impede de desfrutarem adequadamente de algo que deveria ser mágico: seus primeiros momentos juntos.

Para saber detalhes desses números, leia também Estatísticas da depressão pós-parto: uma em cada quatro mulheres sofre com o transtorno.

 

Sintomas de depressão pós-parto

A depressão pós-parto é mais do que apenas um “baby blues”. Enquanto o baby blues envolve emoções temporárias de tristeza e sensibilidade após o parto devido à mudança drástica de níveis de hormônio, a depressão pós-parto é mais profunda e persistente.

Seus sintomas podem variar em gravidade, mas eles têm o potencial de afetar negativamente não só a saúde emocional da mãe, como também interferir na dinâmica familiar e no vínculo afetivo com o bebê.

O problema real, na maior parte das vezes, vem do fato de que, além de uma mudança completa na rotina, as novas mamães enfrentam uma verdadeira maratona de funções, medos e incertezas, que se aliam a várias noites de privação de sono, irritabilidade, e o sentimento de culpa e frustração, por acharem que não darão conta de todas as demandas da maternidade.

Os sintomas que a maior parte das puérperas apresenta podem ser os mais variados, mas é preciso manter a atenção quando perdurarem por mais de 30 dias.

Dentre eles podemos citar as sensações de cansaço e fadiga extrema, o ganho ou perda de peso em pouco tempo, a ansiedade, o excesso de preocupação, tristeza profunda, sentimento de culpa, inutilidade e/ou impotência como mãe, melancolia, falta de interesse em fazer atividades que lhe eram prazerosas, indisposição e/ ou desânimo, isolamento, choro fácil ou excessivo, ou mesmo dificuldade em manter um vínculo com o bebê.

 

5 principais sinais de depressão pós-parto

Reconhecer os sinais de depressão pós-parto é crucial para garantir o bem-estar da mãe e a saúde emocional de toda a família.

A depressão pós-parto é tratável e, mesmo sendo uma fase delicada, pode ser superada, desde que com o suporte adequado. Se você ou alguém que você conhece está apresentando esses sinais, é fundamental buscar ajuda e apoio profissional:

 

1. Medo de não ser capaz de cuidar do bebê

Um dos sinais distintivos da depressão pós-parto é um medo intenso de cuidar do bebê sozinha. A mãe pode se sentir sobrecarregada pela responsabilidade e temer não ser capaz de atender às necessidades do bebê.

Além disso, ela pode ter pensamentos intrusivos de que poderia causar dano ao bebê, mesmo que isso não seja verdade.

Em casos mais graves, em que a depressão não é tratada, ela pode evoluir para quadros de psicose pós-parto, no qual a mãe acaba sendo um risco para o bebê e para si mesma.

 

2. Flutuações de humor

Alterações extremas de humor, que vão desde momentos de alegria até períodos de tristeza profunda, são um sinal preocupante. A mãe pode passar de uma sensação de felicidade para uma sensação de desespero em questão de horas ou até minutos.

Essas mudanças são um dos sinais mais perceptíveis da depressão pós-parto, pois a família facilmente nota que a mulher perde o interesse ou não encontra mais graça em situações ou atividades de que antes gostava.

 

3. Antecedentes depressivos

Mulheres com histórico de depressão anterior têm maior probabilidade de desenvolver depressão pós-parto. A depressão pode ser um processo fisiológico hereditário, ou ainda ter origem em alterações químicas do cérebro.

Mesmo não sendo uma certeza em absoluto, se uma mãe já teve episódios depressivos no passado, é importante monitorar de perto seus sentimentos e emoções após o parto.

 

4. Pensamentos obsessivos recorrentes

Pensamentos obsessivos e intrusivos são comuns na depressão pós-parto. A mãe pode ficar presa em pensamentos negativos, preocupações excessivas ou pensamentos de culpa relacionados à maternidade.

Em casos mais graves, especialmente os que evoluem para psicose, pode ainda sofrer episódios de alucinações e delírios, momentos de paranoia e/ ou desorientação, ou mesmo desenvolver ideações suicidas.

 

5. Receio excessivo com a segurança do bebê

Embora seja natural que as mães se preocupem com o bem-estar de seus filhos, na depressão pós-parto, essas preocupações podem se tornar excessivas e avassaladoras.

A mãe pode se sentir inadequada, insegura e, constantemente, duvidar de suas habilidades maternas. Trata-se de uma dificuldade de adaptação à nova realidade, na qual o medo de ser insuficiente ou de não saber cuidar adequadamente do bebê pode gerar um estresse constante.

 

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Sinais de depressão pós-parto: o que fazer?

Identificar os sinais de depressão pós-parto é o primeiro passo crucial para obter ajuda e tratamento adequados. Ao identificar alguém que possivelmente esteja enfrentando esses sintomas, é preciso considerar a necessidade e a importância de algumas ações, tais como:

 

Expor seus sentimentos

Falar sobre o que se está sentindo é essencial. Conversar com o parceiro, familiares, amigos próximos ou um profissional de saúde pode ajudar a compartilhar as emoções e aliviar o peso emocional, além de ajudar a obter o apoio necessário.

 

Buscar ajuda especializada

Consultar um médico, psicólogo ou psiquiatra é fundamental. Esses profissionais podem realizar uma avaliação completa e recomendar o tratamento apropriado, que pode incluir terapia, medicação ou uma combinação de ambos.

 

Priorizar o autocuidado

Cuidar de si mesma é crucial. Reservar tempo para atividades que tragam alegria e relaxamento, o que pode incluir exercícios leves, meditação, hobbies ou simplesmente descansar.

 

Participar de grupos de apoio 

Grupos de apoio para mães com depressão pós-parto podem proporcionar um espaço seguro para compartilhar experiências e obter apoio mútuo. A troca de histórias e conselhos pode ser reconfortante e capacitadora.

 

Envolver a família

Envolver o parceiro e a família no processo de recuperação pode ajudar a criar um sistema de apoio sólido. A compreensão e o apoio da família são fundamentais para o processo de cura.

 

Uma condição que requer atenção

A depressão pós-parto é uma condição que requer atenção, cuidado com as alterações fisiológicas e apoio nas questões emocionais. Conhecer os sinais e sintomas é crucial para identificá-la e buscar ajuda dos profissionais apropriados. 

Nenhuma mãe deve enfrentar a depressão pós-parto sozinha. Com uma rede de apoio, o devido tratamento e muita compreensão, é possível superar essa fase desafiadora e construir um caminho de qualidade de vida que gerará a cura e o bem-estar, tanto para a mãe quanto para o bebê.

Quer conversar sobre o assunto? Agende uma consulta!

 

Clínica Marcelo Parazzi

A Clínica Marcelo Parazzi pode ajudar se você ou algum familiar tem sofrido com sinais de depressão pós-parto.

Nossa abordagem combina Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), por meio de tratamentos tradicionais com psiquiatras, psicólogos e psicanalistas, e terapias complementares que comprovadamente auxiliam nos resultados do tratamento.

Oferecemos Terapia à Distância para pessoas que residem fora do país. Agende sua avaliação e dê o primeiro passo para a recuperação.

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