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Estatísticas da depressão pós-parto: uma em cada quatro mulheres sofre com o transtorno

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Estatísticas da depressão pós-parto: uma em cada quatro mulheres sofre com o transtorno

DPP é uma sigla que define a expressão “depressão pós-parto”, um distúrbio mental que, como o próprio nome diz, afeta mulheres logo após esse momento, que deveria ser tão especial.

As principais características desse transtorno envolvem tristeza excessiva, humor deprimido, alterações de sono e apetite, perda de concentração e falta de interesse nas atividades práticas, especialmente as que envolvem os cuidados com o bebê.

Quando não tratada, a DPP é uma condição que pode ter consequências graves, tanto para a mãe quanto ao bebê, pois a falta de cuidado com a saúde mental da mãe pode afetar o desenvolvimento da criança, que pode apresentar problemas de comportamento, além de outros de ordem cognitiva e emocional a longo prazo.

E é sempre bom lembrar que a depressão pós-parto pode ir além dos danos mentais e emocionais, podendo inclusive acarretar complicações físicas para a mãe, como fadiga crônica, dores de cabeça, tonturas e problemas gastrointestinais.

Por isso, para que mãe e filho possam ter uma vida saudável e feliz, é fundamental que a DPP seja identificada e tratada o mais cedo possível.

 

Índices da depressão pós-parto

Segundo estudos associados à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Brasil, cerca de 26,3% das parturientes apresentam sintomas de depressão pós-parto, o que representa aproximadamente uma em cada quatro mulheres.

A pesquisa no ramo da psiquiatria analisou milhares de mães, todas entre seis e dez meses após o parto.

Os dados obtidos mostram que as principais vítimas são mulheres de cor parda e de classe média baixa, que já tiveram históricos de outros transtornos ou possuem histórico de vícios em álcool ou drogas.

Ou ainda mulheres que já tiveram um número considerável de filhos e que, por essa razão, não desejavam ou tinham planos de engravidar novamente.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a média de mães com depressão pós-parto em países de baixa renda é de 19,8%, entretanto, a realidade brasileira ultrapassa essa média.

 

Escala de depressão pós-parto de Edimburgo

Em suas pesquisas, a Fiocruz utilizou a escala Edimburgo para avaliar a presença da depressão pós-parto.

Essa escala é composta por dez perguntas que indicam a possibilidade de existência da doença, mas ainda é bastante limitada, pois não possibilita determinar com precisão o seu grau.

 

Sinais da depressão pós-parto podem aparecer na gestação

É importante destacar que, embora a doença se manifeste após o parto, metade das mulheres apresenta sinais de depressão já durante a gestação.

Por isso, é fundamental que os obstetras incluam uma avaliação da saúde mental de suas pacientes durante as consultas de pré-natal, evitando ou minimizando as chances de ocorrerem subdiagnósticos, ou mesmo ausência de diagnósticos.

 

Atenção no pré-natal e pós-parto

Para garantir a saúde mental das mães, é importante que os profissionais de saúde que as atendam – como ginecologistas, obstetras e pediatras – realizem avaliações emocionais e psicológicas durante todo o período da gravidez e no pós-parto.

Embora não sejam especialistas na área de saúde mental, esses profissionais podem observar o comportamento da mulher e encaminhá-la para tratamento psiquiátrico, caso se faça necessário.

 

A importância do atendimento adequado

É fato que mulheres em situação de pobreza são as mais propensas à depressão pós-parto, pois, devido à situação de vulnerabilidade econômica, acabam por depender exclusivamente do SUS (Sistema Único de Saúde) para cuidados durante e após a gravidez.

Contudo, a qualidade do atendimento oferecido, muitas vezes, deixa a desejar, aumentando a chance de subdiagnóstico ou até mesmo de negligência da saúde mental das mães.

Essa falta de atendimento adequado é ainda mais preocupante, especialmente se levarmos em consideração que há ainda outros fatores que influenciam nesse cenário, tais como o isolamento social, a ausência de suporte familiar ou do cônjuge, bem como a exposição a ambientes hostis durante a gestação e puerpério.

 

Gestação e puerpério: momentos de mudanças significativas

Gerar um filho traz consigo muitas mudanças, direcionadas a várias áreas da vida.

Além das alterações corporais e hormonais, a chegada do bebê normalmente traz várias novas despesas, que nem sempre são possíveis de prever ou planejar.

Em momentos como esse, o apoio e o carinho recebidos dos familiares, bem como um bom tratamento por parte dos médicos podem ser fundamentais para o bem-estar da mulher.

 

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Possíveis causas da depressão pós-parto

Como todo transtorno emocional, a DPP não costuma ter uma única causa.

Ela pode ter origem biológica, psicossocial ou estar associada a algum gatilho de estresse, como problemas conjugais, descontrole hormonal, diabetes gestacional, gestação não planejada ou mesmo o uso de drogas lícitas, como tabaco e álcool, por exemplo.

 

Conscientização e melhorias são essenciais

Embora já tenham passado por algumas melhorias, os órgãos públicos de saúde precisam intensificar a qualidade do atendimento oferecido.

Isso envolve a implementação de políticas públicas que possam realizar o diagnóstico precoce da depressão pós-parto, seja durante a gestação ou após o nascimento do bebê.

É necessária, cada vez mais, uma conscientização a respeito da necessidade de oferecer atenção às condições básicas de saúde e recursos para as pessoas que são frequentemente excluídas da política de saúde pública.

Vale lembrar que a depressão pós-parto pode prejudicar tanto a saúde mental da mãe quanto afetar o desenvolvimento do bebê, desde os aspectos psicomotores, neurocognitivos e até afetivos.

A simples falta de comunicação com a criança ou a ausência de demonstração de afeto por parte da mãe pode causar no filho sérios problemas ao longo do tempo, sendo que alguns desses sintomas já se manifestam nos bebês sob a forma de inquietação, estranhamento ou apatia social.

 

Atenção e compreensão também são fundamentais

A compreensão em relação à mulher puérpera é imprescindível em casos de depressão, pois os próprios sintomas da DPP podem dificultar a sensibilidade materna ou até mesmo a percepção das necessidades do bebê, o que pode acarretar sérios prejuízos a seu desenvolvimento e amadurecimento cognitivo, social e emocional.

Desta forma, ao ter conhecimento de que uma mãe apresenta sinais de DPP, é sempre válido acender o alerta e procurar garantir, desde os cuidados mais básicos com o bebê – incluindo sua segurança, se for o caso – até a saúde emocional da mãe.

 

Tratamento

Uma vez que cada paciente possui suas particularidades, também o tratamento varia conforme cada caso, e precisa ser adequado ao grau de depressão diagnosticado.

Normalmente, as psicoterapias que associam TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental) e uso de medicamentos antidepressivos são bastante recomendadas, mas esse é um passo que só pode ser dado mediante a recomendação de profissionais especialistas.

Quer conversar sobre o assunto? Agende uma consulta!

 

Clínica Marcelo Parazzi

Se você ou algum familiar tem sofrido com depressão pós-parto, a nossa clínica pode ajudar.

Além de se fundamentar na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e oferecer todo o tratamento tradicional por meio de psiquiatras, psicólogos e psicanalistas para tratar ansiedade, depressão e outros transtornos, a Clínica Marcelo Parazzi também dispõe de Terapia Holística, que desenvolve estratégias terapêuticas como Reiki, Yoga, Meditação, Constelação Familiar e Mindfulness (Consciência plena), para auxiliar no alcance de melhores resultados nos tratamentos dos pacientes, que são, comprovadamente, grandes aliados na recuperação desses indivíduos.

Estamos à disposição para auxiliar com a Terapia à Distância, realizando atendimento inclusive para pessoas que residem fora do país. 

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