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Dependência química pode levar à depressão?

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Dependência química pode levar à depressão?

 

Se sozinhas a depressão e a dependência química já são ruins, imagine um quadro no qual elas se apresentam juntas! Pois é, pode acontecer!

Isso porque há, sim, possibilidades de essas duas doenças serem desenvolvidas por um mesmo indivíduo.

 

Dependência química e depressão: uma pode levar à outra

Afinal, tanto o uso de drogas pode acarretar com facilidade quadros de depressão, quanto a própria depressão, em si, pode servir de pano de fundo para o desenvolvimento de uma dependência química.

Antes de mais nada, para compreender essa possível relação entre um dos males do século XXI e a dependência química, é necessário delinear com maior precisão de que esta última se trata.

 

Dependência química

A OMS (Organização Mundial da Saúde) estabelece a dependência química como um quadro de transtorno mental caracterizado por uma série de sinais e sintomas advindos do uso de substâncias psicoativas.

Define-a, portanto, como uma  síndrome crônica e progressiva, e que pode ainda ser fatal e acarretar outras doenças.

Com base nisso, considera-se dependente químico o indivíduo que por pelo menos doze meses de vida, não consegue abster-se do consumo de determinadas substâncias por longos períodos de tempo, apresentando muitas vezes sintomas de abstinência quando não consegue fazer uso delas.

É importante ressaltar que isso independe de qual seja essa substância, e que essas opções podem variar desde as tidas como lícitas, como alguns remédios controlados ou o álcool e o tabaco, por exemplo, até outras cujo consumo é ilegal, como maconha, metanfetamina e cocaína.

 

Motivos que levam à dependência química

São incontáveis os motivos pelos quais alguém pode se tornar um dependente químico, assim como são inúmeros os prejuízos que essa condição impõe à sua vida e suas relações sociais, econômicas e até profissionais.

Isso porque, ao mesmo tempo em que a droga proporciona uma sensação de imediato prazer, ela vai, gradativamente, conduzindo o dependente a necessitar do uso cada vez mais recorrente, e com quantidades maiores, o que produz efeitos absurdamente danosos à saúde, além de mudanças relevantes de humor e comportamento.

 

Consequências: outras doenças

Mas engana-se quem pensa que essas alterações são as únicas na vida e na saúde do indivíduo, pois ele pode ainda sofrer outras consequências sérias como doenças crônicas, ou, na pior das hipóteses, fatais.

É o caso da depressão, que pode se manifestar das mais variadas formas, conforme a resposta de cada usuário ao uso abusivo de drogas.

 

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Uso de psicoativos: de sensações boas à depressão

Vamos a alguns exemplos mais práticos: ao consumir cocaína, o usuário se sente um verdadeiro super-herói, com a sensação de que pode fazer absolutamente tudo o que quiser.

Contudo, essas “sensações boas” de poder passam e dão lugar a intensos sintomas depressivos e diversas reações emocionais bastante negativas.

É por esta razão que a cocaína é considerada uma das substâncias mais nocivas e com um dos poderes mais viciantes de todos.

Outro exemplo é a maconha que, apesar de ser conhecida pela fama de proporcionar efeitos de relaxamento, especialmente a abstinência de seu consumo acaba por gerar quadros de ansiedade e sintomas depressivos no longo prazo.

Resumindo: não importa qual a substância viciante, mais cedo ou mais tarde ela trará consigo consequências. Importante ressaltar que a dependência química de maconha, pode acarretar consequências graves na vida de um indivíduo.

Uma vez que, de modo geral, as drogas agem no sistema nervoso central, o uso indiscriminado e prolongado de psicoativos pode provocar desequilíbrios químicos graves no cérebro, sendo o principal deles a depressão.

Sem falar das questões que envolvem dependência emocional, ou seja, quando a pessoa enxerga a droga como uma tábua de salvação para fugir de alguma situação ou circunstância.

 

Depressão como fator para a dependência química

Da mesma forma que a dependência química pode causar depressão, o efeito inverso também pode ocorrer, uma vez que pessoas depressivas comumente perdem o equilíbrio sobre o uso de determinadas substâncias e acabam se tornando dependentes, o que, num ciclo vicioso, agrava ainda mais a própria depressão.

O problema é que o indivíduo depressivo encara a droga como uma possibilidade momentânea de fuga da realidade dura em que vive, e busca com isso uma sensação de alívio e bem-estar, ainda que passageira.

Ela pode parecer um remédio para determinados sintomas que a pessoa apresenta, porém, a médio e longo prazo, provará que não trata os sintomas e sim os agrava e como se não bastasse, acrescenta outros. 

Portanto, como já se sabe, tudo isso dura muito pouco tempo, e é logo substituído por mais ansiedade e depressão, ou seja, o quadro sofre uma piora considerável.

Leia também Crise de ansiedade: 5 dicas para controlar um desequilíbrio súbito.

 

Depressão ou dependência: qual a causa inicial?

Dada essa condição de retroalimentação, na qual o vício gera depressão e a depressão gera ainda mais dependência, uma das partes primordiais deve ser tratar ambas condições e, se possível,  identificar qual a causa inicial exata: depressão ou dependência.

Porém, mais importante do que identificar a causa inicial exata é o diagnóstico do que acomete o indivíduo e seu tratamento adequado. Para isso, o ideal é buscar ajuda de profissionais especializados em saúde mental, como psiquiatras, por exemplo.

Para exemplificar essa necessidade, basta que se analise uma situação de dependência bastante comum nos dias de hoje: o alcoolismo.

Durante a síndrome de abstinência característica de um início de tratamento de desintoxicação, por exemplo, o indivíduo quimicamente dependente do álcool pode apresentar vários sintomas depressivos.

Com o tempo e o progresso do tratamento, no entanto, mesmo sem utilizar medicamentos para auxiliar no controle dos sintomas, os índices de pessoas com sintomas depressivos diminuem drasticamente.

 

Depressão e dependência química, simultaneamente

E se um transtorno por si só já é ruim, os dois juntos se tornam ainda piores! 

No caso de pacientes que acabam apresentando simultaneamente depressão e dependência química, há ainda um desafio adicional, pois há tendência de não conseguir seguir devidamente o tratamento, além de possibilidades de ocorrência de problemas por interações medicamentosas com o álcool, por exemplo.

Ao ingerir os antidepressivos e beber, o dependente simplesmente pode não só estar condenando o próprio tratamento à ruína, como também provocando uma piora em seu próprio estado de saúde.

Por isso, o mais indicado é que o tratamento de qualquer dependência química seja iniciado logo desde os primeiros sintomas.

 

Ajuda profissional é fundamental

Buscar ajuda com as pessoas certas – neste caso específico, psicólogos e psiquiatras – também é fundamental para que seja possível ajudar a proteger a saúde mental.

Pois esses profissionais são devidamente capacitados para analisar cada caso individualmente e dar as orientações mais acertadas, visando o sucesso de qualquer tratamento.

Quer conversar sobre o assunto? Agende uma consulta!

 

Clínica Marcelo Parazzi

Se você ou algum familiar tem sofrido com dependência química e depressão, a nossa clínica pode ajudar.

Além de se fundamentar na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e oferecer todo o tratamento tradicional por meio de psiquiatras, psicólogos e psicanalistas para tratar ansiedade, depressão e outros transtornos, a Clínica Marcelo Parazzi também dispõe de Terapia Holística, que desenvolve estratégias terapêuticas como Reiki, Yoga, Meditação, Constelação Familiar e Mindfulness (Consciência plena), para auxiliar no alcance de melhores resultados nos tratamentos dos pacientes, que são, comprovadamente, grandes aliados na recuperação desses indivíduos.

Estamos à disposição para auxiliar com a Terapia à Distância, realizando atendimento inclusive para pessoas que residem fora do país.

Agende sua primeira consulta.

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