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Dependência psicológica do cigarro: confira 5 indícios do problema

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Dependência psicológica do cigarro: confira 5 indícios do problema

São danosos os efeitos que o tabagismo desencadeia.

Assim como a dependência de outras substâncias químicas, o cigarro traz consigo também uma dependência ainda mais difícil de dominar: a psicológica. Sob pretextos do tipo “é só um trago”, “não estou fazendo mal a ninguém” ou ainda “eu posso parar quando quiser”, os tabagistas se iludem e alimentam ainda mais a dependência psicológica do cigarro, que é tão perigosa – se não mais – que a própria dependência química.

Toda essa “magia” em torno do cigarro, que poetiza as sensações, o cheiro, o gosto etc, tem por objetivo principal mascarar os efeitos danosos que o tabagismo desencadeia.

Tabagismo

A propósito, a definição de tabagismo, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), é precisamente “uma doença crônica causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco”, sendo um dos principais causadores de câncer e mortes precoces e evitáveis ao redor do mundo.

No entanto, é imprescindível compreender que a dependência de psicoativos como o tabaco ou nicotina não prejudica somente quem faz uso de cigarros ou derivados. Há casos em que o fumo passivo ou mesmo a simples convivência com o fumante – ainda que ele não fume dentro do ambiente de convívio social – se tornam um fardo bastante grande.

Dependência química

A dependência ocorre por conta da ação da nicotina no sistema nervoso central. Ao ser inalada, ela instiga o organismo a produzir uma sensação de prazer que, por durar pouco, gera uma necessidade constante de sentir-se novamente assim. Em pouco tempo, o uso recorrente dessa substância faz com que seja necessário o consumo de uma dose cada vez maior para se obter os mesmos efeitos, e assim fica caracterizada a dependência química.

Dependência psicológica do cigarro

O fato é que, além da ação química, é preciso levar em conta os efeitos psicológicos dessa dependência. A ansiedade, a necessidade recorrente de fumar, as sensações que o ato de fumar causa… tudo isso aliado a um histórico de simbologia, no qual fumar era algo belo, tido como um sinal de poder, só dificultam as ações de combate a esse vício mortal.

Segundo dados de pesquisas recentes, o tabagismo no Brasil vinha diminuindo gradativamente nos últimos anos, porém, com o isolamento social imposto pela pandemia de Covid-19, esses números voltaram a subir – e a preocupar. Confira  Tabagismo na pandemia: o isolamento social aumentou o consumo de cigarro.

Nesse sentido, a dependência psicológica do cigarro é um fator extremamente alarmante, pois ainda há diversos mitos em torno das sensações de alívio e prazer que o cigarro falsamente oferece, sensações essas que as pessoas passaram a buscar incessantemente quando se viram confinadas em suas casas.

Antes de mais nada, é imprescindível deixar claro que, embora o tabagismo seja extremamente prejudicial, existe tratamento. Enumeramos 5 indícios da dependência psicológica do cigarro. Confira!

1. Sensação de felicidade

Uma das frases mais comuns de quem já é dependente do cigarro é “O cigarro me faz feliz”. Obviamente, tão logo seja inalada, a nicotina atua no cérebro e produz essa sensação boa. O problema maior é que ela passa muito mais rápido do que o fumante gostaria, o que acaba por desencadear uma necessidade de fumar mais e mais.

Por outro lado, apesar dos enormes danos causados à saúde, é igualmente impressionante o estrago que os efeitos de uma crise de abstinência pode acarretar. Daí a importância de tratar tanto o aspecto químico quanto o psicológico da dependência, pois, a depender do grau em que se apresente, poucas horas sem o tabaco são o bastante para deixar o fumante em um estado quase incontrolável de estresse e irritabilidade.

2. Efeito calmante

Como já vimos, muitos fumantes relatam que o cigarro os acalma. E, por pior que pareça, essas pessoas não são mentirosas, pois um dos efeitos da nicotina no organismo é justamente o de acalmar, o que torna quase que uma “desculpa plausível” para manter o hábito de fumar.

Contudo, o detalhe a ser levado em consideração aqui não está na desculpa dada, tampouco no falso benefício que o tabagismo oferece, e sim no pouco tempo que essas boas sensações duram e no ciclo vicioso que ele gera, ao demandar um consumo de quantidades cada vez maiores desses psicoativos, o que leva a saúde do indivíduo a um colapso muito rapidamente.

 

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3. Alívio momentâneo

Segundo pesquisas recentes, essa sensação serve para mascarar outros problemas, muitas vezes de cunho emocional e comportamental. Funciona como um tipo de automedicação no combate a pensamentos negativos ou até mesmo como um alívio momentâneo da depressão.

Isso mesmo. Momentâneo. Porque a interferência da nicotina nos sistemas neuroquímicos afeta circuitos neurais, entre eles os da regulação de humor, mas não dura tempo suficiente para que essas sensações se perpetuem. Leia também Como evitar a depressão.

4. Combate à ansiedade

Mais uma na lista de “desculpas quase plausíveis”, esta é praticamente uma modinha. Cientificamente, se pode comprovar a sensação imediata de relaxamento que a nicotina produz. Porém, da mesma forma, também já é conhecido o fato de que, logo em seguida, esse relaxamento é substituído pela abstinência.

A utilização de psicoativos não reduz a ansiedade em si, pois não trata das causas reais, apenas dos sintomas momentâneos. E é precisamente essa a razão da idealização do fumo por esse público: pessoas que sofrem de transtornos de ansiedade buscam constantemente por qualquer meio que faça com que se sintam mais calmas, o que leva essas pessoas à falsa conclusão de que o cigarro evita as crises, quando, na verdade, apenas está agravando o quadro de ansiedade.

5. Redução do estresse

Outra ilusão. O estresse diminui por conta da satisfação do desejo da nicotina, gerada pela própria dependência. E como já se sabe, essa satisfação dura pouco e os níveis de estresse retornam, muitas vezes ainda maiores.

 

Ajuda profissional

As dependências química e psicológica do cigarro ainda afrontam milhões de pessoas mundo afora. E sabemos que, inicialmente, pode até ser complicado renunciar a todas essas sensações aparentemente muito boas, mas, com força de vontade e a ajuda profissional devida, é possível vencer o vício.

O importante é conhecer os efeitos da nicotina no corpo, ter consciência dos danos à saúde e tomar a decisão de buscar ajuda, pois o tratamento existe e, se feito com orientação profissional adequada, é eficaz.

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A Clínica Marcelo Parazzi

Se você ou algum familiar está sofrendo com a dependência psicológica do cigarro, nossa clínica pode ajudar.

Além de se fundamentar na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e oferecer todo o tratamento tradicional por meio de psiquiatras, psicólogos e psicanalistas para tratar ansiedade, depressão e outros transtornos, a Clínica Marcelo Parazzi também dispõe de Terapia Holística, que desenvolve estratégias terapêuticas como Reiki, Yoga, Meditação, Constelação Familiar e Mindfulness (Consciência plena), para auxiliar no alcance de melhores resultados nos tratamentos dos pacientes, que são, comprovadamente, grandes aliados na recuperação desses indivíduos.

Estamos à disposição para auxiliar com a Terapia à Distância, realizando atendimento inclusive para pessoas que residem fora do país.

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